Antes da palestra, o grupo de dança Companhia Solos de Dança, de Surubim, fez uma apresentação. André Chaves, que faz parte do grupo, representou sobre o espaço que ocupamos, falando sobre corpos, gentes e espaço. Em seguida, Eliz começou a falar sobre a pesquisa da Produção Teatral em Pernambuco - Perfil, Desafios e Perspectivas.
A pesquisa cultural sobre a cadeia produtiva de teatro no estado percorreu quatro macrorregiões do estado: a Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão. Foram feitas pesquisas em 24 cidades, assim distribuídas:
Região Metropolitana: Camaragibe, Igarassu, Jaboatão, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.
Sertão: Arcoverde, Bodocó, Floresta, Serra Talhada, Tabira, Triunfo e Tuparetama.
Zona da Mata: Nazaré da Mata, Ribeirão, Palmares e Vitória de Santo Antão.
Agreste: Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Limoeiro, Orobó e Surubim.
A pesquisa mostrou que a maioria dos que fazem teatro em Pernambuco são jovens de 18 a 25 anos (71%), são homens (63%, contra 37% de mulheres), são solteiros (75% do total), e trabalham em uma outra ocupação, não vivem só do teatro.
Numa das perguntas, apareciam os grupos de teatro mais citados em cada cidade. Relativa à Limoeiro, foram citados o Lionarte, o Galpão das Artes, Charlon Cabral, Fábio André, Jadenilson Gomes, João Guilherme, Ketuly Queiroz, Radamés Moura, Samuel Paz e Tarcísio Queiroz.
No fim, foi discutido sobre o apoio dos poderes públicos ao teatro, e o que se viu é em que várias cidades, infelizmente, ainda não existe o apoio governamental, o que mostra ainda um descaso do governo com a cultura. No final, foi servido um lanche aos presentes.
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