O PPS resolveu não mais esperar por José Serra (PSDB), que foi 
convidado a entrar no partido e disputar a Presidência no ano que vem. 
Como só restam 30 dias para a filiação partidária de quem quiser se 
candidatar a qualquer cargo em 2014, e Serra não se decidiu, o PPS 
prepara um plano B, C ou D, mantendo o caminho da oposição, afirmou 
ontem o presidente da legenda, deputado Roberto Freire (SP). 
"Esperamos
 o Serra até agora. Ele disse que decidiria até o final de agosto. Não 
decidiu. Então, vamos debater outro caminho no campo da oposição. Vamos 
procurar candidatos viáveis eleitoralmente, e eles são Eduardo Campos, 
Aécio Neves e Marina Silva", disse Roberto Freire ao Estado. 
Campos,
 governador de Pernambuco e presidente do PSB, é o preferido de Freire, 
mas ele ainda assume sua provável candidatura ao Planalto em 2014. O 
senador tucano Aécio Neves (MG) é o provável nome do PSDB para disputar a
 sucessão da presidente Dilma Rousseff no ano que vem, embora ainda seja
 fustigado por Serra, que ameaça forçar a realização de prévias para a 
escolha do candidato. Marina Silva depende do registro no Tribunal 
Superior Eleitoral da Rede Sustentabilidade, sigla que está montando. 
As
 conversas entre Roberto Freire e José Serra começaram no início do ano.
 Para receber o ex-governador, o PPS negociou a fusão com o PMN, dando 
origem à Mobilização Democrática (MD). Mas, apesar de os dois partidos 
terem feito convenções e decidido por se fundir, a união não prosperou. 
Durante esse período, Freire e Serra mantiveram conversações. A 
esperança era de que o ex-governador se transferisse para o PPS no final
 de agosto, levando consigo alguns políticos importantes do PSDB. 
Mas Serra preferiu abrir uma frente de luta contra Aécio Neves, permanecendo no PSDB.
Solidariedade.
 Freire disse que mantém o respeito e a admiração por José Serra. Ontem,
 ao vê-lo ser criticado por colegas de partido por ter se solidarizado 
com Dilma Rousseff no caso da suspeita de espionagem feita pelos Estados
 Unidos nos computadores da presidente, Freire se declarou solidário ao 
ex-governador. "São por essas e outras que @joseserra é merecedor do 
respeito do PPS e creio de todos os democratas brasileiros", escreveu 
Freire em sua página no Twitter. 
A solidariedade de José 
Serra à presidente Dilma Rousseff foi postada no Facebook: "Presto aqui 
minha solidariedade à presidente Dilma pela espionagem de que foi alvo",
 escreveu, destacando ser "inaceitável" que os Estados Unidos, "de 
maneira ilegal e ilegítima, espionem ligações telefônicas, mensagens de 
celular e de correio eletrônico de um chefe de Estado democraticamente 
eleito". As informações são do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO.
Fonte: UOL Notícias
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