A tensa e preocupante polarização política que vive o Brasil pode influir também nas próximas eleições municipais. Nem mesmo no tempo da Guerra Fria os termos "direita" e "esquerda" estiveram tão em moda como hoje. A exaltação pela guerra ideológica vai dificultar provavelmente muitas alianças entre partidos. A tendência, é que por exemplo, o PSL recuse aliança com algum outro partido que, por exemplo, tenha PT no seu palanque. Em uma cidade onde tanto PT como PSL sejam oposição contra uma gestão municipal, é impossível se pensar em união das oposições estando os dois partidos no meio. Ou poderão apoiar duas candidaturas diferentes ou uma delas poderá aderir a uma base governista.
Em cidades onde uma terceira via poderia ser forte, e PT e PSL não fazem parte de grupos principais que se revezam no poder, a tendência é que a terceira via seja "enfraquecida" ou "quebrada, porque é impensável ver no mesmo palanque petistas e bolsonaristas.
No período que o Brasil vivia a polarização entre PT e PSDB, a tensão política não era tão forte como hoje. Tanto que em Limoeiro, por exemplo, o PT apoiou o PSDB em 2008 e 2012. Em Riacho das Almas, Dioclécio Rosendo disputou em 2008 e 2012 com a coligação PSDB-DEM-PT.
No caso específico de Limoeiro, o PT está dividido entre o grupo pró-Ricardo e um grupo mais próximo de Joãozinho, além de outro grupo que prefere outro rumo. O PT aqui sempre apoiou Ricardo Teobaldo, mas alguns petistas andam decepcionados com as recentes votações do deputado federal na Câmara dos Deputados. Já no caso do PSL, a tendência é que o partido tenha marcha própria, sem aliança com Ricardo ou Joãozinho. Já em cidades onde podem ter segundo turno (Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru e Petrolina), o dano provocado pela guerra ideológica pode ser menor, uma vez que todos os partidos podem lançar seus candidatos sem correr tanto risco de manter o grupo que está no poder.
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